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A Essência do Cristianismo |
Publicada em 1841 na Alemanha, esta obra é de singular importância para a teologia, pois aqui a razão moderna mede forças, de ponta a ponta, com o cristianismo e procura perguntar sobre sua essência, fazendo uso da análise histórico-filosófica do cristianismo e da crítica radical da teologia e desvendando os seus segredos. O livro revela que o verdadeiro sentido da teologia é a antropologia e que não há diferença entre o sujeito ou a essência humana e a divina e que a diferença que se estabelece entre os predicados teológicos e os antropológicos não tem razão de ser.
Para Feuerbach, a alienação religiosa segue-se dentro de uma teoria teológica buscando a razão e a essência do homem no mundo, mas o homem é essencialmente antropológico na característica humana, pois adquire sentimentos e sensibilidade. É desta forma que Feuerbach observa a alienação decorrente em cada indivíduo que busca uma relação substancial entre Homem e Deus.
O que proporcionou esse pensamento de Feuerbach foi a influência da teoria de Hegel e, mais tarde, a teoria de Marx. Posteriormente, nessas duas linhas de pensamento, uma teórica, a outra prática, Feuerbach busca a formula do Homem vs. Deus vs. Religião.
Portanto, intermediar essas teorias não foi fácil para Feuerbach, pois a Alemanha passava por uma forte mudança cultural; daí a forte crítica ao seu pensamento. Dentro desse contexto histórico, observa-se a teoria de Feuerbach voltada para a “teoria”, e a teoria de Marx, onde a lógica é a prática. Porém não é a teoria que busca a essência do homem, mas é na prática que os indivíduos se relacionam, afirma Marx mais tarde, com sua crítica a Feuerbach.
Faleceu em 13 de setembro de 1872. Encontra-se sepultado em Johannisfriedhof, Nuremberg, Baviera, na Alemanha.
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